São Paulo - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), sinalizou na manhã desta quinta-feira, 8, em entrevista à Rádio Eldorado, que se o governo conseguir aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados, a tramitação do projeto poderá não ser tão fácil assim no Senado Federal. Eunício evitou falar em prazo, apesar de o governo querer a proposta aprovada o mais rápido possível, e não garantiu que, se Temer conseguir os 308 votos necessários para a medida avançar na Câmara, ela poderia ser aprovada no Senado antes das eleições gerais de outubro deste ano.
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Tucanos confirmam apoio à PEC da reforma da PrevidênciaRelator apresenta nova proposta para a Reforma da PrevidênciaGoverno Temer dá últimas cartadas pela reforma da PrevidênciaMudanças na reforma da Previdência geram prejuízo de R$ 400 mi para o governoApesar das dificuldades com a reforma da Previdência, o presidente do Senado diz que essa é uma iniciativa que tem de sair, até mesmo para dar uma resposta à sociedade brasileira. Mas, voltou às críticas dizendo que a área econômica enviou a proposta ao Congresso Nacional com mais de "200 penduricalhos" e as negociações já se arrastam por muito tempo. E destacou que a maneira dela ter uma tramitação mais fácil na Casa, desde que passe pela Câmara, é se o projeto acabar com os privilégios e não retirar os direitos já adquiridos dos menos favorecidos.
Segurança Pública
Na entrevista à Eldorado, Eunício falou da importância em se dar prioridade no parlamento à pauta da segurança pública. "Quando o Congresso decide fazer as coisas, faz", destacou, dizendo que já foram aprovadas medidas importantes na volta do recesso, como a obrigatoriedade de uso de bloqueadores de celulares nos presídios.
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