Brasília – A repercussão negativa do grande número de pessoas na comitiva palaciana para passar o carnaval na base naval na Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro, levou o presidente Michel Temer a reduzir sua entourage de 60 para 40 pessoas. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou que Temer decidiu passar o recesso da folia com a família levando menos funcionários, conforme orientação repassada ao Gabinete de Segurança Institucional. Para transportar 60 pessoas, entre seguranças, cozinheiros, garçons, copeiras,camareiras e babá, entre outros servidores, a Força Aérea Brasileira (FAB) teria de fazer dois voos entre Brasília e o Rio. Apenas a primeira-dama Marcela Temer chegou a pedir o acompanhamento de 20 funcionários do Palácio do Jaburu.
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“Na base naval não tem ninguém, então leva cozinheiro, pessoa que cuida da arrumação da casa. Não está contratando ninguém.
VIAGENS Na última terça-feira, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que o planejamento e a execução das viagens presidenciais “impõem desdobramento de meios, estruturas e pessoal que assegurem o exercício das prerrogativas do presidente da República”. O GSI não se manifestou sobre detalhes da viagem presidencial a Restinga de Marambaia, mas afirmou, em nota, que “os protocolos e o efetivo empregados serão mantidos e já foram utilizados, no todo ou em parte, em viagens presidenciais anteriores”.
Michel Temer passou o réveillon de 2016 na base administrada pela Marinha, onde a segurança fez abordagem de barcos que navegavam na região. A iniciativa foi estratégia para garantir a privacidade de Temer e da família e evitar que fossem fotografados durante o descanso. O presidente chegou a pensar em repetir o destino nos festejos do último ano-novo, mas desistiu porque se recuperava de cirurgia para tratar problema na uretra. Ele passou por três cirurgias no último trimestre do ano: duas urológicas e uma cardíaca.
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