As rusgas entre os deputados federais Jean Wyllys (PSOL/RJ) e Jair Bolsonaro (PSC/RJ) ganharam um novo capítulo. De acordo com informações do jornal O Globo, o pré-candidato à Presidência da República processou Wyllys por injúria, calúnia e difamação.
Tudo começou em agosto do ano passado, quando o parlamentar do PSOL criticou Bolsonaro, em entrevista ao portal de notícias O Povo Online, do Ceará. Durante o vídeo, Jean Wyllys usa palavras como ''burro'', ''ignorante'', ''corrupto'' e ''fascista'' para se referir ao colega.
Ainda assim, na ocasião, Wyllys não citou nominalmente Jair Bolsonaro. Entretanto, ele se referiu ao PP – então partido do colega. Além disso, Wyllys menciona a palavra ''mito'', usada pelos eleitores de Bolsonaro para identificá-lo.
Em sua queixa-crime, Jair Bolsonaro pede que a imunidade parlamentar de Wyllys não seja considerada no processo. A justificativa se baseia no fato do deputado do PSOL, no momento da entrevista, não estar em atividade parlamentar.
Ainda segundo o jornal O Globo, a defesa do pré-candidato à Presidência da República ainda solicita que a pena seja incrementada em um terço. Isso porque a entrevista foi dada a um veículo de comunicação, o que facilitaria ''a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria''.
O processo foi encaminhado ao ministro Celso de Mello. Cabe a ele aceitar ou não a queixa-crime.
Assista ao vídeo, com as declarações, abaixo:
*Sob supervisão da subeditora Ellen Cristie
*Sob supervisão da subeditora Ellen Cristie