O governador Fernando Pimentel (PT) acenou nesta quinta-feira (15) com a possibilidade do fim do pagamento de salário dos servidores de forma escalonada a partir de abril deste ano. Em fevereiro, completaram dois anos que os 600 mil funcionários do estado de Minas Gerais estão recebendo os vencimentos em até três vezes, conforme o valor. A prática, anunciada em janeiro de 2016, seria adotada inicialmente até maior daquele ano. Desde então, é a primeira vez que o governo apresenta um possível prazo para o fim do escalamento.
“Temos um horizonte seguro de melhoria financeira a partir de abril. Não quero antecipar porque está em andamento”, disse, em coletiva de imprensa sobre balanço da segurança no carnaval. Questionado sobre a regularização dos pagamentos, o governador respondeu: “Não sei ainda, o objetivo é esse, mas não posso assegurar que sim, mas é para isso que estamos trabalhando”.
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Governo de MG vai reduzir escalonamento de servidor para duas parcelasEscalonamento de salário de servidores pelo governo de MG completa um anoEscalonamento de salário de servidor de MG continua até outubro, diz governoParcelamento de salário vai até o fim do governo Pimentel e atrasos devem continuarGoverno de MG cria sistema que agiliza aposentadoria de servidores e designadosGoverno de MG divulga escala de pagamento de março para os servidoresGoverno de MG paga primeira parcela do salário de fevereiro nesta sexta-feiraO governador pleiteou R$ 1 bilhão para investimentos em infraestrutura e saneamento pela Copasa, no Norte de Minas, por meio do BID Invest. Com os dirigentes do banco, Pimentel discutiu ainda a criação de um grupo para estruturar projetos nas áreas de segurança pública e educação.
“No próximo mês, uma missão do BID deve vir à Minas e o secretário da Fazenda e representantes do BDMG também devem voltar ao BID, mas ainda não tem nada de concreto”, afirma. O governo também tenta pressionar pela criação de um fundo previdenciário para as previdências públicas estaduais. “A crise do Estado se deve ao desequilíbrio previdenciário. Temos que colocar R$ 7 bilhões e a proposta de criação do fundo está sendo discutida”, disse.
Em ano eleitoral, o governador disputa a reeleição este ano e corre contra o tempo para melhorar a situação financeira do estado. Além do escalonamento de salário, o governo também dividiu desde 2016 o pagamento do 13º salário. No início do mês, prefeitos de todo o estado protestaram na Cidade Administrativa contra o atraso nos repasses de impostos e verbas como transporte escolar.
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