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Estado de Minas

Joesley Batista afirma ter feito gesto de 'dinheiro' com os dedos durante encontro com Temer

De acordo com ele, o gesto foi feito ao perguntar se podia tratar de todos os assuntos com Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial do presidente e ex-deputado.


postado em 15/02/2018 23:31 / atualizado em 15/02/2018 23:38

Joesley é colaborador na Operação Lava Jato e divulgou gravações de conversas com Temer no Palácio da Alvorada(foto: AYRTON VIGNOLA)
Joesley é colaborador na Operação Lava Jato e divulgou gravações de conversas com Temer no Palácio da Alvorada (foto: AYRTON VIGNOLA)
O empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, disse em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (15) que fez gesto de "dinheiro" com os dedos durante o encontro que teve em março do ano passado, no Palácio do Jaburu, com o presidente Michel Temer. As informações são da TV Globo, que teve acesso ao teor do depoimento com exclusividade. 
 
De acordo com o empresário, o gesto foi feito ao perguntar se podia tratar de todos os assuntos com Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial do presidente e ex-deputado. 
 
Ainda segundo a TV Globo, a assessoria do presidente Temer disse que "o bandido Joesley Batista continua acrescentando mais mentiras a suas fantasias absurdas, já desmascaradas por suas próprias gravações que revelaram seus propósitos criminosos e políticos". 
 
Em janeiro, a Justiça brasiliense negou um pedido de indenização por danos morais do presidente contra o empresário Joesley Batista. Além disso, o Juiz titular da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou o chefe do executivo federal a pagar R$ 60 mil de custas processuais e honorários advocatícios. A quantia é equivalente a 10% da ação que cobra indenização de R$ 600 mil. Os advogados de Temer ainda poderiam recorrer.
 
Joesley é colaborador na Operação Lava Jato e divulgou gravações de conversas com Temer no Palácio da Alvorada em um encontro extra-oficial além de ligações telefônicas. Esta ação, no entanto, é referente a uma entrevista concedida pelo empresário à revista Época, em 17 de junho de 2017. O juiz considerou que não ocorreu ato ilícito ou dano moral na entrevista e, por isso, “o pedido deduzido pelo autor não merece ser acolhido”.


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