O Exército não será visto nas ruas do Rio até que o decreto da intervenção federal na Segurança Pública do Estado do Rio seja votado na Câmara e no Senado. A aprovação do decreto é esperada até a próxima terça-feira, segundo o Comando Militar do Leste (CML). O coronel Carlos Frederico Cinelli, responsável pela comunicação do CML, informou que, até lá, os militares aguardam os detalhes de como a intervenção acontecerá e seguem em fase de planejamento interno.
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"Algum desconforto vai existir", diz porta-voz do Exército sobre intervençãoIntervenção no Rio não deveria impactar reforma da previdênciaNome de ministro da Segurança Pública deve ser decidido após criação da pasta"Dicas" de segurança para negros revelam população vulnerável sob a mira de agentes'Não permitiremos a migração da criminalidade para cá', diz PM após reunião com PimentelApós intervenção no RJ, Temer determina envio de força-tarefa policial ao CearáO momento é de análise e acompanhamento de cenário, de acordo com o militar. Em seguida, as medidas previamente estudadas serão adaptadas ao decreto aprovado no Congresso. Cinelli afirma que o exército está permanentemente em estado de planejamento e que nenhuma atividade diferente da rotineiramente adotada foi pensada até agora.
Por enquanto, é previsto que a intervenção contará com o efetivo já presente no Rio. Mas, dependendo do modelo de intervenção aprovado, militares de outros Estados poderão ser convocados.
Na manhã deste domingo, 18, de 8h às 9h, as forças armadas participaram de um evento que acontece simultaneamente em 36 países - a Corrida pela Paz, em comemoração ao Dia Mundial do Desporto Militar. Participantes da corrida foram vistos em dois pontos da cidade - em Copacabana, na zona sul, e em Deodoro, na zona norte - e no município de Niterói, na região metropolitana.
"A presença desses militares pode ter chamado a atenção dos moradores e dado a impressão de que a intervenção já começou. Mas o evento já estava programado e não tem nada a ver com a intervenção", disse Cinelli..