Sindicatos e movimentos contrários à reforma da Previdência realizam, nesta segunda-feira (19/2), uma série de manifestações, em todo o Brasil e na internet, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras de aposentadoria no país.
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FGV-SP vê risco jurídico se intervenção for revogada para votar PrevidênciaOposição critica intervenção no Rio e alega desvio de foco da PrevidênciaIntervenção no Rio é 'saída honrosa' para Previdência, segundo MolonMarun diz que não há como votar reforma da Previdência durante intervençãoReforma da Previdência está oficialmente suspensaO protesto também pauta as redes sociais. No Twitter, a hashtag #QueMeAposentar (criada pela CUT) é o assunto mais comentando no Brasil. O termo é utilizado pelos internautas contrários à reforma e acompanha os posts dos movimentos sociais que realizam manifestação.
Protesto mantido
As manifestações foram programadas há dias e tinham a intenção de coincidir com o início da votação da reforma da Previdência em Brasília, que estava agendada para esta semana.
O fato de o decreto de intervenção no Rio impedir alterações na Constituição Federal, o que em tese, inviabilizaria a votação da reforma até o fim do ano, não levou ao cancelamento do movimento, uma vez que o Planalto manifestou a intenção de suspender a intervenção para poder votar a PEC.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, as centrais definiram uma estratégia de intensificar as ações nas ruas e nas redes sociais. "Nossa luta é para enterrar de vez a reforma da Previdência", afirmou.
Paralisações e estradas bloqueadas
Em todo o Brasil, a mobilização começou cedo.
Em São Paulo, sindicatos de bancários e metalúrgicos do ABC fazem paralisação. Outros movimentos sociais também fizeram bloqueios parciais em rodovias que ligam a capital paulista aos estados do Paraná e do Rio de Janeiro.
* Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende .