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Estado de Minas

'Propósito é tirar PT do poder', diz Rodrigo Pacheco sobre candidatura ao governo

O deputado federal afirmou que decide até março se continua no MDB ou procura outro partido para concorrer contra o governador Fernando Pimentel


postado em 19/02/2018 15:06 / atualizado em 19/02/2018 15:20

Pacheco é o nome preferido do vice-governador, Antônio Andrade, para concorrer(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)
Pacheco é o nome preferido do vice-governador, Antônio Andrade, para concorrer (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)

Isolado pela decisão do diretório estadual do MDB de adiar as prévias partidárias para 1º de maio, o deputado federal Rodrigo Pacheco afirmou nesta segunda-feira (19) que vai decidir até março se continua ou não na legenda. O pré-candidato ao governo disse ter ficado feliz pela confirmação da intenção do partido de concorrer ao Palácio da Liberdade, mas mostrou que sua intenção é disputar no campo de oposição ao governador Fernando Pimentel. “É a melhor ideia para o partido e para Minas Gerais, considerando o governo atual”, disse.

Pacheco é o nome defendido pelo vice-governador Antônio Andrade para concorrer ao governo mineiro. O parlamentar confirmou estar conversando com o PSDB, o DEM e outras legendas. “O que estamos buscando é fazer uma grande aliança com o propósito comum de vencer as eleições e tirar o PT do poder. É esse o propósito e para isso temos que conversar com todos os partidos políticos”, afirmou.

A decisão do diretório estadual de marcar as prévias 1º de maio colocam Rodrigo Pacheco em situação difícil. Isso porque ele só terá a garantia de concorrer pelo partido depois do prazo de janela para as trocas de filiação partidária. Em maio, Pacheco já precisa estar filiado à legenda pela qual for concorrer nas eleições.

De acordo com Rodrigo Pacheco, o MDB tem condições de apresentar uma candidatura própria e, a partir daí, pode agregar outros partidos. “O primeiro passo é de uma definição do MDB de candidatura própria e apresentar projeto e solução para o estado, porque da como está, se perpetuar mais quatro anos assim, nós nos transformaremos em um estado absolutamente falido, disse.

Ao comentar a reunião do MDB para definir a data das prévias, o pré-candidato disse ver com preocupação a possibilidade de o partido fechar uma aliança com o PT, apesar de as reuniões feitas até agora indicarem a candidatura própria do partido. “É preciso ter clareza de que todas essas iniciativas nesse momento não sejam uma forma de entregar o partido para o PT logo depois”, disse.

Pacheco elogiou mais uma vez o DEM, partido do qual recebeu convite para filiação. “É um convite de um partido que sempre considerei e uma definição que vamos ter no mês de março”, disse.


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