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Estado de Minas

Operação da PF mira fraude em hospital universitário da UFJF

O prejuízo aos cofres públicos com o suposto superfaturamento da obra seria de R$ 19 milhões, segundo as investigações


postado em 21/02/2018 10:09 / atualizado em 21/02/2018 11:12

A Universidade Federal de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, é alvo de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal na manhã desta quarta-feira (21).

A investigação é sobre crimes que resultaram em um prejuízo de R$ 19 milhões aos cofres públicos.

Ex-servidores são acusados de fraudes em licitação, falsidade ideológica em documentos públicos, concessão de vantagens contratuais indevidas, superfaturamento e peculato. A operação batizada de Editor também ocorre em Porto Alegre (RS).

De acordo com a PF, cinco mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos contra ex-servidores da UFJF e empresários. Também foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Juiz de Fora dez mandados de busca e apreensão, um de suspensão do exercício da função pública e pedido de sequestro de bens dos envolvidos.

Os crimes foram investigados depois de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União na ampliação do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. O preço da obra saltou de R$ R$ 149 milhões para mais de R$ 244 milhões, gerando suspeita. A auditoria do tribunal chamou a atenção para o sobrepreço e para a presença de restrições ao caráter competitivo da licitação. Foi constatado que houve proibição na participação de consórcios e foi exigida comprovação de capacidade técnica sem maior relevância no contexto da obra.

De acordo com a PF, a investigação mostrou que servidores da UFJF e da empresa de engenharia contratada editaram juntos documentos com datas retroativas.


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