Jornal Estado de Minas

STJ arquiva processo em que Pimentel era acusado de receber pagamento para a campanha de Patrus


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou investigação em que o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), era acusado de receber pagamento “não oficial” envolvendo a campanha de Patrus Ananias (PT) à prefeitura de Belo Horizonte, em 2012. A ação foi engavetada na última quarta-feira, pela Corte especial do tribunal, por unanimidade.

processo foi arquivado a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele havia sido aberto depois da delação da empresária Mônica Moura, mulher do ex-marqueteiro do PT João Santana, que disse que Pimentel viajou em jatinho carregando uma maleta com R$ 800 mil para o pagamento "não oficial" à campanha de Patrus.

A informação era de que a campanha de Patrus custou R$ 12 milhões, dos quais R$ 8 milhões foram pagos com "contribuição oficial" e R$ 4 milhões em "valores não oficiais".

“Quando o próprio Ministério Público Federal requer o arquivamento de um procedimento investigativo, antes mesmo da instauração de inquérito policial, fica evidenciada a fragilidade deste excesso de denúncias invariavelmente improcedentes”, afirma o advogado do governador Fernando Pimentel, Eugênio Pacelli. “Houve ausência de qualquer responsabilidade de Pimentel nos fatos”, completa.

Em junho do ano passado, o STJ rejeitou ação penal contra Pimentel no processo que apurava irregularidades na compra de câmeras de monitoramento do Programa Olho Vivo, quando ele era prefeito de BH..