São Paulo - O empresário Joesley Batista, da JBS, está depondo na Polícia Federal em São Paulo nesta terça-feira, 27, no inquérito aberto para investigar suposto envolvimento do ex-procurador da República Marcello Miller na elaboração do contrato de colaboração premiada de executivos do Grupo J&F com a Procuradoria-Geral da República.
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Joesley Batista volta a assombrar Temer em novo depoimentoApós decisão do STJ, Wesley Batista deixará prisão, mas Joesley fica presoJoesley Batista afirma ter feito gesto de 'dinheiro' com os dedos durante encontro com Temer'Não é hora para arrependimentos', diz defesa de JoesleyTemer perde na Justiça indenização pedida a Joesley; e tem que pagar R$ 60 milO empresário está sendo ouvido pelo delegado Malta Lopes, da PF de Brasília. O inquérito foi aberto por ordem da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo, originalmente para investigar se havia citação a ministros da Corte.
Como não se apurou qualquer tipo de menção a magistrados do Supremo, o inquérito agora mira especificamente a participação do ex-procurador em um suposto esquema de colaboração à JBS. Ainda atuando como procurador da República, Marcello Miller teria ajudado na elaboração do contrato de deleção premiada dos executivos da J&F.
À Globo News, o advogado André Callegari, que defende Joesley, disse que o grupo não fez nenhum pagamento direto a Miller. O advogado informou que Joesley não sabia que Marcello Miller ainda estava funcionando como procurador quando prestou serviços para o grupo.
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