O delegado Rogério Galloro tomou posse na manhã desta sexta-feira (2/3) como o novo diretor-geral da Polícia Federal (PF). Ele foi empossado pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. O presidente Michel Temer não compareceu à solenidade, ao contrário da gestão anterior, quando assinou pessoalmente a posse de Fernando Segóvia.
Em seu discurso de posse, Galloro agradeceu a confiança de Jungmann e ressaltou a importância de combater o crime organizado. "Tenho certeza que o ministro será um aliado determinado para o êxito da nossa missão de combater o crime organizado em nosso país. Exerci o cargo de secretário nacional de Justiça por apenas três meses. Mas notei a credibilidade do trabalho no qual o ministro conduz suas tarefas", afirmou.
Galloro ressaltou que vai manter a força-tarefa da Lava-Jato. "Tamanha responsabilidade será suportada com coragem. Ouvir o superior hierárquico e em especial os servidores.
Fiz parte de toda a gestão do doutor Leandro Daiello. Fiz parte inclusive da Operação Lava-Jato, na coordenação geral de combate a corrupção. A Lava-Jato continua forte", afirmou.
"Gestão produtiva"
O seu antecessor, Fernando Segóvia, agradeceu ao presidente Michel Temer, e ao ministro Torquato Jardim. Distante da segurança com a qual discursou na posse, Segóvia falou em "pessoas que querem enfraquecer a Polícia Federal". "Vim, vi e venci, como dizia o imperador romano Júlio César. Fizemos uma gestão produtiva. A PF é forte e vai continuar fazendo seu trabalho, ao contrário do que acreditam terceiros que querem enfraquecer a corporação", disse Segóvia..