Pré-candidata à Presidência da República pelo PMN, a jornalista Valéria Monteiro, mineira de Belo Horizonte, saiu do Rio ontem e passou por Juiz de Fora, São João del-Rei, terra do senador Aécio Neves (PSDB), até chegar nesta sexta-feira (2)  à Região Central, vistando municípios de Ouro Preto, Mariana e o distrito de Bento Rodrigues, devastado pelo rompimento da barragem da Samarco, em 2015. Valéria não conseguiu visitar Bento Rodrigues, por causa do tempo chuvoso, o que exigiria acompanhamento pela Defesa Civil.

Com carro próprio e gasolina paga por ela, Valéria, famosa sobretudo pelo período em que comandou o Jornal Nacional, da Rede Globo, afirma que a campanha tem sido feito na coragem, por isso o nome da caravana. “Seria muito fácil se fosse banqueira e pudesse entrar em meu jatinho e percorrer o Brasil seria muito mais fácil, mas nossa campanha é feita sem financiamento, de carro, para vermos o que realmente está acontecendo”, diz.

A presidenciável está viajando pelo Brasil na chamada “Caravana da coragem”. Sem abandonar seu passado na TV, ela explicou em tom jornalístico a situação no distrito. “As promessas de reconstrução não foram cumpridas. E o que é pior tem gente que vê que o problema do impacto do turismo só se resolveria com o retorno da Samarco para a região. O algoz rico seria a garantia dos salários do funcionalismo em dia. Essa é a imagem de uma justiça que se faz rápida contra os pobres, mas quando tem que a gir contra os ricos pratica a complacência e a embromação”, afirma, em vídeo.

Belo-horizontina, a pré-candidata dorme esta noite na capital para conversar, no sábado, com lideranças do PMN. “É um resgate para mim, que sou mineira. Saímos do Rio na Caravana da Coragem para escutar quais são as necessidades e anseios do povo. Vamos até Brasília”, conta.

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