Ao lado de integrantes da bancada BBB - Boi, Bíblia e Bala -, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) vai se filiar nesta quarta-feira, ao PSL para disputar a Presidência em outubro. A expectativa é que entre 10 e 15 deputados também migrem para a legenda para formar a tropa de choque do pré-candidato durante a campanha.
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CNT/MDA: Sem Lula, Bolsonaro teria no 2º turno 26,7% contra Alckmin (com 24,3%)Bolsonaro agora quer polemizar com Ciro, Dias e TemerBolsonaro quer criar a 'bancada da metralhadora''Não sou bom, mas os outros são muito ruins', diz BolsonaroOs deputados que devem migrar para o PSL para apoiar Bolsonaro têm em comum a defesa de pautas mais conservadoras ligadas ao agronegócio, à religião e à segurança pública. Entre as bandeiras que levantam estão a revogação do Estatuto do Desarmamento, a redução da maioridade penal e regras mais duras sobre o aborto.
A filiação do grupo pró-Bolsonaro no PSL está sendo coordenada pelo deputado Fernando Francischini (PR), que vai deixar o Solidariedade para se juntar ao projeto eleitoral. O filho do pré-candidato, Eduardo Bolsonaro, também vai se filiar à nova sigla do pai.
O partido que deve sofrer a maior baixa será o PR. Até agora, dois deputados já anunciaram que vão para o PSL, Delegado Waldir (GO) e Marcelo Álvaro (MG). "Nós vamos abrir mão de uma boa parcela do fundo eleitoral para apoiar um projeto que acreditamos", disse Waldir.
O evento de filiação de Bolsonaro acontecerá em um plenário na Câmara. A expectativa é que o deputado se licencie em breve do mandato para se dedicar exclusivamente à pré-campanha.
Lula
Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 6, mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue liderando as intenções de voto, mesmo com a possibilidade de ser impedido pela Justiça Eleitoral de disputar as eleições presidenciais deste ano. Sem o petista, no entanto, Bolsonaro lidera todos os cenários pesquisados para o primeiro turno.
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