Suspenso desde dezembro por liminar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o pagamento de adicional no salário aos juízes do Rio por audiências de custódia será retomado. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 6, pelo plenário do CNJ, incluindo o voto favorável da presidente do Supremo Tribunal Federal e do colegiado, ministra Cármen Lúcia.
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Segundo o CNJ, o valor não pode ser considerado indenizatório, como previsto na resolução do TJ-RJ, mas remuneratório e, portanto, está sujeito ao teto constitucional, hoje fixado em R$ 33,7 mil, o salário dos ministros do Supremo.
Votaram a favor, além de Cármen Lúcia, os conselheiros Valtércio de Oliveira, Daldice Santana, Iracema do Valle, Arnaldo Hossepian, Rogério Nascimento, Luciano Frota, Fernando Matos, Aloysio Corrêa e o corregedor-geral de Justiça, João Otávio de Noronha, do STJ. Votaram contra o relator Márcio Schiefler e Valdetario Andrade.
"Muitos juízes se desdobram para dar uma resposta à sociedade. Muitas vezes, passam 12 horas trabalhando", disse Cármen Lúcia, citando o volume de trabalho que é acrescentado à rotina de um juiz quando este acumula as atividades desempenhadas em sua vara com a realização de audiências de custódia..