A chuva impediu a viagem do presidente Michel Temer a Minas Gerais nesta sexta-feira. O avião presidencial pousaria em Araxá, no Triângulo Mineiro e, em seguida, o presidente embarcaria em um helicóptero para São Roque de Minas, no Centro-Oeste do estado.
Temer nem chegou a sair de Brasília. Agenda oficial prevê, por enquanto, despachos internos. Apesar disso, o presidente estava por volta das 10h15 com o ministro Sarney Filho e com a presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Suely Araújo, e os deputados Goulart (PSD-SP) e Carlos Melles (DEM-MG).
A previsão era que Temer fosse de Minas para São Paulo. Segundo auxiliares, ainda há a possibilidade de o presidente ir mais tarde para a capital paulista.
Primeira viagem a Minas
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Temer envia carta a Dodge com pareceres contrários a sua inclusão em inquéritoGrace evita comentários sobre crise entre Temer e BarrosoTemer homenageia Marcela em nome de todas as mulheres brasileirasPresidente Temer viaja para São PauloA cerimônia aconteceria no clube poliesportivo da cidade, onde o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e a presidente do Ibama, Suely Araújo, lançariam a seleção pública de projetos do programa de conversão de multas ambientais para a recuperação de bacias hidrográficas.
Nova data
Em São Roque de Minas, cerca de 200 pessoas, entre prefeitos, vereadores e outras autoridades locais e regionais foram convidadas para a cerimônia de lançamento do programa. Alguns convidados já estavam no local da solenidade quando foram informados sobre o cancelamento.
Temer seguiria de helicóptero para uma visita à nascente principal do Rio São Francisco, a 22 quilômetros da área urbana de São Roque de Minas. O retorno a Brasilia estava previsto para as 13 horas.
A assessoria da Presidência da República informou que ainda não foi definitiva nova data para o lançamento do programa.
Segundo o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, seriam assinados nesta sexta-feira editais para a aplicação de cerca de R$ 300 milhões provenientes de multas do Ibama na recuperação de nascentes do Alto São Francisco.
“Talvez, esses sejam (até agora) os únicos recursos concretos destinados a revitalização do Rio São Francisco e deverão ser aplicados, sobretudo, em Minas Gerais”, afirma o presidente do CBHSF.
(Com informações de Luiz Ribeiro e Agêrncia Estado)