Após sessões com trocas de acusações entre vereadores na Câmara de Belo Horizonte, a criação da CPI para investigar a BH Trans e auditar contratos das empresas de ônibus ficou mais longe de sair do papel.
Nesta terça-feira (13) dois vereadores confirmaram que vão retirar a assinatura do pedido pela abertura da CPI e outro vereador afirmou que também estuda tirar sua assinatura.
Para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no legislativo municipal é preciso que o requerimento seja apoiado por pelo menos 14 vereadores. O pedido chegou a contar com 13 assinaturas e até ontem dependia de apenas mais uma para ser protocolado.
No entanto, nas últimas 24 horas os vereadores Fernando Borja (Avante) e Carlos Henrique (PMN) afirmaram que vão retirar suas assinaturas. Já o vereador Flávio dos Santos (Pode) também estuda retirar seu nome, mas afirmou que vai conversar com os colegas antes de tomar uma decisão definitiva.
Após trocas de acusações entre o vereador Gabriel Azevedo (PHS) e o líder do governo no Legislativo Léo Burgues (PSL), o vereador Fernando Borja afirmou que não concordava com a forma como o processo de criação da CPI vinha sendo conduzido e avaliou que a comissão estaria sendo usada como uso político por vereadores que queriam “atração de holofotes”, em referência a Gabriel Azevedo. Ele afirmou que não seria usado como “massa de manobra” e que vai retirar sua assinatura do pedido de criação da CPI.
Já o vereador Carlos Henrique afirmou que a retirada de seu nome da comissão já havia sido definida antes da troca de acusações entre Azevedo, Burguês e Gregório. “Informei que tiraria meu nome há três semanas, bem antes da confusão toda começar. Como sou da comissão de transporte e criamos um grupo para acompanhar a auditoria que será feita por empresa contratada pela prefeitura não justifica apoiar mais essa CPI. Vou acompanhar de perto essa auditoria e daremos toda transparência ao processo”, afirmou Henrique.
O vereador Gabriel Azevedo informou que não foi procurado pelos parlamentares para retirar seus nomes do requerimento para a CPI. “Se eles realmente retirarem as assinaturas será uma coisa bem estranha, porque não sou dono dessa CPI. Temos vereadores de esquerda e de direita que apoiaram, mas ela não é nem de direita ou de esquerda. Abrir a caixa preta da BH Trans é uma demanda da população de BH e foi uma promessa do prefeito”, afirmou Azevedo.
Em plenário, o vereador Pedro Patrus (PT) lamentou a retirada de assinaturas do pedido de abertura da CPI e prometeu começar um novo processo de recolhimento de assinaturas. “Esses três vereadores estão dizendo que vão retirar o apoio por causa do Gabriel? Mas a CPI não é dele. A CPI é da cidade. Então vamos começar do zero. Aí quem realmente quiser abrir a caixa preta da BH Trans não terá desculpa nenhuma”, disse Patrus.
No mês passado, a prefeitura confirmou que a empresa Maciel Consultores foi considerar habilitada tecnicamente para fazer a auditoria e verificação independente dos contratos das empresas de ônibus com a PBH. A empresa foi a única a participar da licitação aberta em janeiro.
Abrir a “caixa-preta da BH Trans” foi uma das propostas de campanha do prefeito Alexandre Kalil. De acordo com a prefeitura, será feia uma análise sobre a proposta e o resultado será publicado e, posteriormente, será realizada uma sessão de abertura para a abertura da proposta comercial.
Nesta terça-feira (13) dois vereadores confirmaram que vão retirar a assinatura do pedido pela abertura da CPI e outro vereador afirmou que também estuda tirar sua assinatura.
Para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no legislativo municipal é preciso que o requerimento seja apoiado por pelo menos 14 vereadores. O pedido chegou a contar com 13 assinaturas e até ontem dependia de apenas mais uma para ser protocolado.
No entanto, nas últimas 24 horas os vereadores Fernando Borja (Avante) e Carlos Henrique (PMN) afirmaram que vão retirar suas assinaturas. Já o vereador Flávio dos Santos (Pode) também estuda retirar seu nome, mas afirmou que vai conversar com os colegas antes de tomar uma decisão definitiva.
Após trocas de acusações entre o vereador Gabriel Azevedo (PHS) e o líder do governo no Legislativo Léo Burgues (PSL), o vereador Fernando Borja afirmou que não concordava com a forma como o processo de criação da CPI vinha sendo conduzido e avaliou que a comissão estaria sendo usada como uso político por vereadores que queriam “atração de holofotes”, em referência a Gabriel Azevedo. Ele afirmou que não seria usado como “massa de manobra” e que vai retirar sua assinatura do pedido de criação da CPI.
Já o vereador Carlos Henrique afirmou que a retirada de seu nome da comissão já havia sido definida antes da troca de acusações entre Azevedo, Burguês e Gregório. “Informei que tiraria meu nome há três semanas, bem antes da confusão toda começar. Como sou da comissão de transporte e criamos um grupo para acompanhar a auditoria que será feita por empresa contratada pela prefeitura não justifica apoiar mais essa CPI. Vou acompanhar de perto essa auditoria e daremos toda transparência ao processo”, afirmou Henrique.
O vereador Gabriel Azevedo informou que não foi procurado pelos parlamentares para retirar seus nomes do requerimento para a CPI. “Se eles realmente retirarem as assinaturas será uma coisa bem estranha, porque não sou dono dessa CPI. Temos vereadores de esquerda e de direita que apoiaram, mas ela não é nem de direita ou de esquerda. Abrir a caixa preta da BH Trans é uma demanda da população de BH e foi uma promessa do prefeito”, afirmou Azevedo.
Em plenário, o vereador Pedro Patrus (PT) lamentou a retirada de assinaturas do pedido de abertura da CPI e prometeu começar um novo processo de recolhimento de assinaturas. “Esses três vereadores estão dizendo que vão retirar o apoio por causa do Gabriel? Mas a CPI não é dele. A CPI é da cidade. Então vamos começar do zero. Aí quem realmente quiser abrir a caixa preta da BH Trans não terá desculpa nenhuma”, disse Patrus.
No mês passado, a prefeitura confirmou que a empresa Maciel Consultores foi considerar habilitada tecnicamente para fazer a auditoria e verificação independente dos contratos das empresas de ônibus com a PBH. A empresa foi a única a participar da licitação aberta em janeiro.
Abrir a “caixa-preta da BH Trans” foi uma das propostas de campanha do prefeito Alexandre Kalil. De acordo com a prefeitura, será feia uma análise sobre a proposta e o resultado será publicado e, posteriormente, será realizada uma sessão de abertura para a abertura da proposta comercial.