Ao participar de uma cerimônia da Federação das Associações Comerciais de São Paulo, o presidente Michel Temer voltou a relacionar, em discurso, todas as medidas de seu governo e enfatizou que, por isso, os candidatos de oposição terão de "ser muito criativos" para criticá-lo durante a disputa eleitoral deste ano.
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Temer: Problema é que no Brasil ninguém lê a ConstituiçãoTemer embarca para São Paulo e à noite jantará com DoriaTemer chega ao escritório na zona sul de SP e cumpre agenda privada à tardeMeirelles: Temer também avalia disputar corrida pelo Palácio"Juros caíram e não é improvável que continuem caindo", afirmou. "Juros e inflação caíram porque nosso governo se preocupa com o social", acrescentou. O presidente disse ainda que o Bolsa Família foi mantido no seu governo, mas que não se pode continuar falando do programa daqui a 20 anos. Citou ainda a reforma do Ensino Médio e a trabalhista.
Temer declarou que sofreu "oposição brutal" de classes privilegiadas durante a discussão sobre a reforma da Previdência. Para ele, há uma desigualdade no trato da Previdência e que é preciso mostrar a diferença das regras entre funcionários públicos e privados. O presidente afirmou que a reforma, embora tenha saído da pauta legislativa, não saiu da pauta política.
O presidente disse que a elite tentou atacá-lo, mas que não vai aceitar mais isso. "Vou reagir, porque os meus detratores estão presos", afirmou Temer, sem citar os nomes dos executivos da JBS, que gravaram conversas com o presidente e motivaram a apresentação de duas denúncias contra ele.
Ao enumerar os feitos do seu governo, o emedebista lembrou também das obras de transposição do rio São Francisco, iniciadas durante a gestão petista.
Ao final do evento, Temer acompanhou ainda a assinatura da acordo de intenções entre a Apex e a empresa Siemens..