O pré-candidato ao governo de Minas, deputado federal Rodrigo Pacheco, que se filia ao DEM na segunda-feira (19), espera ter o senador Antonio Anastasia em seu palanque. O parlamentar disse na noite dessa quinta-feira (15) não contar com uma possível candidatura do tucano ao Palácio da Liberdade e, embora recuse a ideia de ter padrinhos políticos, reconheceu que o ex-governador “fomentou” a sua candidatura.
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Aécio pressiona Anastasia para assumir candidatura do PSDB ao governo de MinasAnastasia pede prazo ao PSDB para dizer se vai disputar o governo de MinasRodrigo Pacheco chega ao DEM criando problemas para colegas de partidoPacheco diz não saber se será mais fácil ou difícil vencer eleição com AnastasiaFiliado ao DEM, pré-candidato Rodrigo Pacheco é cercado por tucanosDEM lança pré-candidatura de Rodrigo Pacheco ao governo de MinasCandidatos a Governo de Minas começam a ser definidos esta semanaCom Anastasia confirmado na disputa, Pacheco reafirma candidatura própriaEm evento com prefeitos, Anastasia faz discurso com tom de pré-candidatoRodrigo Pacheco disse estar conversando com o PSDB no intuito de ter o apoio dos tucanos na corrida ao Palácio da Liberdade. Ele seria o nome preferido de Anastasia para reunir os aliados do grupo que também gravita em torno do senador Aécio Neves. Questionado sobre o desejo de ter Aécio com ele, Pacheco desconversou e disse que a definição deve ser do próprio senador e do PSDB.
O parlamentar disse querer reunir todos os partidos de oposição ao governador Fernando Pimentel (PT) para combater o que chamou de “desgoverno” do PT. “Vamos buscar todos os partidos que se alinham nessa frente de consertar o governo do estado”, disse. Pacheco disse ter saído do MDB por entender que o partido caminha para reeditar a aliança com Pimentel.
Pacheco não antecipou se vai comandar o DEM em Minas Gerais e nem se isso lhe foi prometido pelo pré-candidato a presidente da legenda, Rodrigo Maia. A possibilidade gerou divergência com o atual dirigente, deputado federal Carlos Melles, que disse não ver necessidade de troca. “A comissão nacional ainda não definiu as comissões provisórias nos estados e municípios. Vamos decidir de forma colegiada e democrática”, disse.