Além de ser investigada pela Corregedoria Nacional de Justiça, a desembargadora Marília Castro Neves vai responder por ter defendido nas redes sociais o fuzilamento do deputado federal Jean Wyllys (PSol). O parlamentar, que é do partido da vereadora executada no Rio de Janeiro, Marielle Franco, informou nessa terça-feira (20) vai entrar com uma queixa-crime contra a magistrada.
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No post contra o deputado federal, a desembargadora disse: “Eu, particularmente, sou a favor de um paredão profilático para determinados entes… O Jean Willis (sic), por exemplo, embora não valha a bala que o mate e o pano que limpe a lambança, não escaparia do paredão…”, disse a desembargadora em rede social no dia 29 de dezembro de 2015.”
O corregedor nacional de Justiça João Otávio de Noronha anunciou nessa terça-feira (20) a abertura de procecimento para investigar o comportamento da desembargadora Marília Castro Neves. que espalhou mentiras sobre Marielle Franco nas redes sociais. A magistrada afirmoou que Marielle estaria "engajada com bandidos", teria sido eleita "pelo Comando Vermelho".
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