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Estado de Minas

PF prende amigos de Temer e ex-ministro de Lula e Dilma

Entre os presos estão José Yunes, amigo de Temer, Wagner Rossi, ex-deputado e ex-ministro e Antonio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar


postado em 29/03/2018 08:02 / atualizado em 29/03/2018 10:34

O empresário José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer(foto: FELIPE RAU/ESTADAO CONTEUDO/AE Brasil - 14/12/2016)
O empresário José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer (foto: FELIPE RAU/ESTADAO CONTEUDO/AE Brasil - 14/12/2016)
A Polícia Federal (PF) prendeu no início da manhã desta quinta-feira, em São Paulo, o empresário José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer, o ex-ministro da Agricultura dos governos Lula e Dilma e ex-deputado federal Wagner Rossi e seu assessor Milton Ortolan. Rossi também foi ex-presidente da estatal Codesp.

A Polícia Federal também prendeu nesta quinta-feira um dos donos da empresa Rodrimar, Antonio Celso Grecco, que foi detido no interior de São Paulo e o ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo João Batista Lima, também amigo do presidente Temer.
As ordens de custódia são do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal no âmbito do inquérito que apura o Decreto dos Portos. O presidente Michel Temer (MBD) é um dos alvos da investigação e está sob suspeita de beneficiar a empresa Rodrimar. 

O empresário e advogado José Yunes já está na sede da Polícia Federal (PF) em São Paulo, segundo confirmou a assessoria de imprensa da PF. Yunes, amigo pessoal de mais de 50 anos e ex-assessor palaciano do presidente Michel Temer, teve a prisão temporária decretada nesta quinta-feira. 

Além de Yunes, também já está na sede da PF Milton Ortolan, considerado braço direito do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi. O ex-ministro foi preso em sua residência, em Ribeirão Preto (SP), às 6h. 

A assessoria da Polícia Federal em São Paulo disse que não tem mais informações para divulgar sobre a chamada Operação Scala, visto que a coordenação da ação é da PF em Brasília. A assessoria não soube precisar o número de mandados, mas afirmou que todos os detidos no Estado de São Paulo cumprirão prisão temporária na sede paulista da PF. 


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