Depois do barulho causado pelo vídeo em que sugeriu, em tom descontraído, o nome do ator Alexandre Frota para o Ministério da Cultura, o pré-candidato a presidente, deputado Jair Bolsonaro (PSL/RJ), anunciou nesta quinta-feira (29) que pretende extinguir a pasta, caso eleito. “Não escolhi ministro da cultura, até porque, chegando lá, nem existirá esse Ministério, será uma secretaria dentro do Ministério da Educação”, afirmou em seu Twitter.
Bolsonaro disse que vai transformar o ministério em secretaria após ser alvo de várias críticas por causa de um vídeo publicado pelo ator Alexandre Frota, no qual diz em tom descontraído que gostaria de ver o artista, que já fez filme pornográfico, como ministro da cultura.
Recado do Capitão pic.twitter.com/FmZAvBe6xP
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Embora as reportagens tenham citado que se tratava de uma brincadeira, Bolsonaro disse que a mídia agiu de má-fé alegando que ele teria definido o ministro da cultura.
Em maio de 2016, assim que assumiu a presidência da República no lugar da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente Michel Temer causou vários protestos da classe artística ao extinguir o Ministério da Cultura. Na ocasião, as funções realtivas ao setor cultural foram incorporadas pelo Ministério da Educação e vários intelectuais reagiram. Tanto que dias depois Temer desistiu da secretaria e recriou a pasta da Cultura.