Jornal Estado de Minas

Temer decide fechar cerimônia sobre Política de Redefinição da Formação Médica

Brasília - Depois de adiar as posses que aconteceriam nesta quinta-feira, 5, no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer decidiu restringir a cerimônia de Lançamento da Política de Redefinição da Formação Médica no País e Novas Regras para a Oferta de Cursos de Graduação em Medicina, que, apesar de acontecer na Sala de reunião, seria transmitida ao vivo pela NBR, TV do governo federal.

No final da manhã desta quinta, a Secretaria de Imprensa do Planalto informou que não haveria mais transmissão. Mais cedo, pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o Ibope mostrou que a avaliação negativa do governo Michel Temer oscilou de 74% para 72%, ante a última pesquisa, divulgada em dezembro de 2017.

De acordo com o levantamento, que mediu a popularidade do governo Temer, oscilou de 19% para 21% a avaliação regular do governo e de 6% para 5% os que disseram que o governo é ótimo ou bom. O presidente tenta se viabilizar para tentar uma reeleição, mas a baixa popularidade é um dos entraves.

Agenda

Temer chegou ao Planalto por volta das 9h e participou, às 10h, de uma reunião com "grupo de Notáveis do Comitê de Cooperação Japão-Brasil". Após o evento com Mendonça, Temer vai até a sede da Embrapa para participar de cerimônia de Erradicação Plena da Aftosa no Brasil e Lançamento do Selo Brasil Livre de Aftosa. Até a publicação desta matéria, a informação é de que a imprensa terá acesso ao evento.

À tarde, Temer daria posse ao novos ministros do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame; do Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago, e do Presidente do BNDES, Dyogo Oliveira. No entanto, a cerimônia foi cancelada e adiada para a semana que vem.

Na agenda oficial, consta apenas mais um compromisso: às 17h o presidente recebe o subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, que também é ministro interino dos Direitos Humanos, acompanhado do ministro Raimundo Carreiro, Presidente do Tribunal de Contas da União.

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