São Paulo - Um dos principais campos de batalha na política atualmente, o ambiente virtual voltou a registrar grande fluxo de interações em torno do julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, no Supremo Tribunal Federal (STF). Levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast revela 708,6 mil menções ao caso no Twitter num período de 24 horas, compreendidas entre a 0h de quarta-feira até 0h de quinta-feira.
O volume ficou menor do que o registrado durante a audiência que analisou o recurso da defesa de Lula apresentado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), aponta a FGV, quando houve 1,2 milhão de mensagens sobre o tema na rede social. Por outro lado, o relatório afirma que o julgamento de ontem "engajou representativo debate associado a muitas outras agendas, como a intervenção militar na política, o Judiciário e o cenário eleitoral deste ano, se posicionando de forma central como um condutor do debate público brasileiro nas redes sociais".
Cercado de expectativas, por conta de sinalizações mistas em casos anteriores, o voto da ministra Rosa Weber foi o momento "mais quente do debate", mostram os dados. Foram mais de mil tuítes por minuto em referência, direta ou indireta, ao julgamento. O ápice das interações ocorreu entre as 19h e 20h, justamente quando a ministra proclamava seu voto no caso.
Entre os tópicos mais abordados durante o julgamento, o tema da segurança pública teve destaque. "Ainda sob o efeito dos ataques promovidos à caravana de Lula pelo Sul, na semana passada, o ex-presidente persiste como o ator político mais fortemente associado à temática de segurança pública, embora novamente Jair Bolsonaro esteja recuperando espaço no debate (também por conta da repercussão dos eventos associados à caravana)", afirma o Dapp-FGV.
Ainda em relação ao tema, o recente posicionamento do general Eduardo Villas Bôas "aumentou a discussão sobre o tópico em associação a Temer, por conta do contexto político relacionado ao Ministério da Defesa, ao Ministério da Segurança Pública e dos resultados da intervenção federal no Rio de Janeiro".
Ao mesmo tempo, a atividade na rede social revelou que os usuários também têm observado questões econômicas. No tema, o relatório destaca o debate sobre salários no funcionalismo público e a má aplicação dos impostos. "Usuários afirmam que pagamento de salários de altos cargos do funcionalismo e de comissionados é exemplo de mau uso do dinheiro público", aponta a FGV.
(Caio Rinaldi)
O volume ficou menor do que o registrado durante a audiência que analisou o recurso da defesa de Lula apresentado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), aponta a FGV, quando houve 1,2 milhão de mensagens sobre o tema na rede social. Por outro lado, o relatório afirma que o julgamento de ontem "engajou representativo debate associado a muitas outras agendas, como a intervenção militar na política, o Judiciário e o cenário eleitoral deste ano, se posicionando de forma central como um condutor do debate público brasileiro nas redes sociais".
Cercado de expectativas, por conta de sinalizações mistas em casos anteriores, o voto da ministra Rosa Weber foi o momento "mais quente do debate", mostram os dados. Foram mais de mil tuítes por minuto em referência, direta ou indireta, ao julgamento. O ápice das interações ocorreu entre as 19h e 20h, justamente quando a ministra proclamava seu voto no caso.
Entre os tópicos mais abordados durante o julgamento, o tema da segurança pública teve destaque. "Ainda sob o efeito dos ataques promovidos à caravana de Lula pelo Sul, na semana passada, o ex-presidente persiste como o ator político mais fortemente associado à temática de segurança pública, embora novamente Jair Bolsonaro esteja recuperando espaço no debate (também por conta da repercussão dos eventos associados à caravana)", afirma o Dapp-FGV.
Ainda em relação ao tema, o recente posicionamento do general Eduardo Villas Bôas "aumentou a discussão sobre o tópico em associação a Temer, por conta do contexto político relacionado ao Ministério da Defesa, ao Ministério da Segurança Pública e dos resultados da intervenção federal no Rio de Janeiro".
Ao mesmo tempo, a atividade na rede social revelou que os usuários também têm observado questões econômicas. No tema, o relatório destaca o debate sobre salários no funcionalismo público e a má aplicação dos impostos. "Usuários afirmam que pagamento de salários de altos cargos do funcionalismo e de comissionados é exemplo de mau uso do dinheiro público", aponta a FGV.
(Caio Rinaldi)