Em protesto à pichação feita por integrantes do MST no prédio da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), representantes do MBL e do Partido Novo levaram baldes, àgua e sabão para tentar limpar o local neste sábado (7/4).
Uma empresa de conservação também foi contratada pelo condomínio para limpar a fachada do edifício, que fica no bairro Santo Agostinho, área nobre de Belo Horizonte.
De acordo com Leonardo Vitor, coordenador do MBL em Minas, o ato é simbólico: representa uma tentativa de "limpar a sujeira" que o PT fez no país. O empresário Rodrigo Paiva, filiado ao Novo, disse que "enquanto os vermelhos mancham o pais, os verde e amarelo limpam".
Morador do prédio há pouco mais de um ano, o aposentado Luís de Alcântara lamentou o vandalismo. "É um ato que reflete não só numa pessoa importante do país, mas em outros oito moradores do prédio", disse.
A Polícia Federal esteve no local na noite dessa sexta-feira para perícia. A ministra Carmen Lúcia conversou com o síndico ontem mesmo e demonstrou preocupação com a segurança dos vizinhos.
Está em estudo a possibilidade de segurança para o edifício