O PT vai manter a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo após a prisão do petista no último sábado por causa da condenação no caso do triplex do Guaruijá. A decisão foi anunciada no fim da tarde desta segunda-feira (9) pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que reuniu a Executiva da legenda.
“Ele é o nosso candidato sob qualquer circunstância, aliás, entendemos que a liberdade de Lula é a candidatura efetiva à presidência do brasil, portanto vamos lutar muito pela candidatura do Lula”, afirmou Gleisi. O partido tem até o dia 15 de agosto, quando serão feitos os registros de candidatura, para decidir a formação da chapa.
Na reunião, a presidente do PT afirmou que o partido deliberou por formalizar uma manifestação de que Lula é um preso político.
Também foi confirmada a decisão de transferir a direção política do PT para Curitiba. A dirigente antecipou que os governadores do PT participarão de reunião na capital do Paraná e tentarão visitar Lula na Superintendência da PF. Mais cedo, Gleisi afirmou que várias lideranças estão pedindo para ver o petista, entre elas, o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica.
Questionada sobre a possibilidade de as esquerdas se unirem em uma candidatura já no primeiro turno, Gleisi disse não ser possível prever. "Isso é consequência do que vamos construir a partir de agora. O importante é que as esquerdas estão unidas em defesa da democracia e da liberdade do presidente Lula", afirmou.