Preso desde a noite de sábado (7) em uma sala de 15 metros quadrados na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode mudar a rotina também dos serviços postais endereçados à Superintendência. A campanha para que os apoiadores do petista escrevam para ele na prisão começou a ser feita nas redes sociais pelas lideranças petistas, como o senador Lindbergh Farias.
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PT diz que Lula é candidato em qualquer circunstânciaGleisi: PT e advogados negociam com PF para viabilizar visitas a LulaApós Lula, delegado e procurador falam em novos alvos da Lava-JatoApoiadores de Lula escrevem cartas para o ex-presidente na Praça Sete, em BHDelegados pedem transferência de Lula do prédio da PF para evitar 'inconvenientes'De acordo com a assessoria de Lula, o pedido para o envio de cartas não partiu do petista, que provavelmente nem soube da iniciativa.
Antes de ir preso, Lula já havia comentado em entrevistas que recebia cartas de companheiras querendo ocupar o lugar da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em decorrência de um AVC em fevereiro do ano passado. A média de cartas com pedidos de namoro era de cinco por semana.
Do lado de fora da PF, apoiadores e militantes dos movimentos sociais montaram acampamento para fazer uma espécie de vigília. .