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Estado de Minas

Bancada do PCdoB pede que PF investigue áudios de aeronaves com xingamento a Lula

Pedido foi protocolado na tarde desta terça-feira, após mensagens trocadas entre pilotos terem vazado


postado em 10/04/2018 18:51 / atualizado em 10/04/2018 19:01


A bancada federal do PCdoB na Câmara dos Deputados protocolou nesta terça-feira na Polícia Federal requerimento de instauração de inquérito. O pedido se refere a mensagens trocadas com as aeronaves que transportaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de São Paulo à sede da Polícia Federal em Curitiba, na noite de sábado.

Em seu twitter, a deputada federal por Minas, Jô Moraes, afirma que as mensagens são “ameaças de morte” que teriam sido vazadas nos áudios dos controladores de voo.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin, que estava no voo, afirmou que se trata de um "atentado" e também pediu que o fato fosse investigado.

No domingo, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que os áudios são reais. “Os dois áudios recentes envolvendo comunicações aeronáuticas e contendo comentários externos são verdadeiros e ocorreram nas frequências da Torre Congonhas, em São Paulo, e na da Torre Bacacheri, em Curitiba", diz nota da FAB publicada no Twitter oficial do órgão.


Ainda de acordo com a FAB, "lamentavelmente" o serviço foi usado de forma inadequada porque as declarações emitidas fogem da "fraseologia padrão" da comunicação de tráfego aéreo e os usuários não se identificaram, o que é obrigatório.

Em um dos áudios, é possível ouvir um homem não identificado dizendo "leva e não traz nunca mais". Em outro trecho, outro homem que não se identifica diz "manda esse lixo janela abaixo aí". Lula fez o trajeto até Curitiba em um monomotor. Lá, pegou um helicóptero até a sede da PF.

Lula, favorito nas pesquisas para a eleição de outubro, começou a cumprir a pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção por ordem do juiz Sérgio Moro, após um processo fruto das investigações da Operação Lava-Jato.

O petista se entregou à PF no começo da noite do último sábado, após passar dois dias na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo (SP). A atitude do ex-presidente ocorreu cerca de 26 horas após o prazo estipulado por moro no mandado de prisão.


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