Brasília - O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), afirmou nesta quinta-feira, 12, que o partido poderá representar contra a procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, por prevaricação. Segundo ele, a representação será apresentada no Supremo Tribunal Federal (STF) caso fique comprovado que a PGR não investigou denúncias de tráfico de influência contra integrantes do Ministério Público que integram no âmbito da Operação Lava Jato feitas pela legenda em dezembro e novamente agora pelo ministro Gilmar Mendes em recente sessão da Corte.
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Gilmar Mendes diz que corrupção chegou ao Ministério PúblicoPF encerra buscas na casa do ex-procurador Marcelo Miller, no RioPGR denuncia Dilma, Lula, Palocci e Gleisi por propina da OdebrechtRaquel Dodge ataca foro privilegiado para políticosNa sessão desta quinta-feira, Gilmar Mendes fez críticas ao Ministério Público. Afirmou que o uso de prisões provisórias para forçar pessoas a fazerem delação premiada é "tortura em qualquer lugar do mundo" e que quem "chancela" essa prática está ferindo a Constituição. "Todos nós comungamos da necessidade de combate da corrupção, mas deve ser feita seguindo o devido processo legal.
PSDB
O líder do PT também criticou decisão da ministra Nancy Adrighy, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de mandar à Justiça Eleitoral de São Paulo inquérito aberto contra o ex-governador Geraldo Alckmin com base na delação premiada da empreiteira Odebrecht. Com a medida, o tucano - que deixou o cargo para disputar a Presidência da República - ficou fora, por ora, da rota da Lava Jato. "É algo gritante do ponto de vista da seletividade", afirmou o petista, dizendo que lideranças do PT fizeram o mesmo pedido nos últimos três anos, mas não tiveram o mesmo tratamento.
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