A designer mineira Luísa dos Anjos Cardoso foi notificada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo uso da marca em uma camiseta alternativa à da Seleção Brasileira. O modelo criado por ela e postado nas redes sociais, tem a cor vermelha e seria uma forma de não ser confundido com “pato paneleiro”.
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Mineira cria camisa vermelha da seleção para esquerda usar na CopaCamisa vermelha da Seleção para a Copa já tem até falsificação e versão proibidaDe acordo com Luísa, na notificação extrajudicial, a CBF pedia, “de forma amigável”, quatro coisas relacionadas ao produto criado por ela.
“Eles pediram para que não comercializasse a camiseta, parasse imediatamente a produção e a venda, retirasse das redes sociais as postagens com a camiseta e que enviasse uma carta se comprometendo a não fazer uso dessas camisetas com das marcas deles”, postou em seu perfil no Facebook.
Luísa publicou um vídeo em que alega que a camiseta surgiu do incômodo dela e de amigos de torcer para a Seleção Brasileira usando a tradicional camisa “canarinho”, após a vestimenta ser associada aos manifestantes de direita.
Ainda sobre o acordo com a CBF, a designer alega que já esperava ser procurada pela confederação, já que por ser profissional da área, sabe que há uma série de leis que protegem as marcas e os acordos de comercialização envolvendo os produtos.
“Foi um acordo muito tranquilo. Não foi político, mas um acordo de uso de marca. Entramos em um acordo amigável, de forma pacífica”, contou.
A promessa dela é trabalhar para criar um produto sem referência às marcas já ligadas à camisa da Seleção Brasileira e, assim, poder comercializar a peça tranquilamente.
Antes do acordo, contudo, o modelo havia sido divulgado por Luísa no Facebook e causou tanta polêmica que o post saiu do ar. Ela afirmou não ter conseguido responder às milhares de mensagens que chegaram com pedidos de encomendas e avisou que todos terão respostas.
A versão vermelha da camisa para a Copa do Mundo trazia o escudo do comunismo, com uma foice e um machado.
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