Brasília - Diante de uma plateia formada por vereadores, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, se apresentou nesta terça-feira, 17, como o "candidato da conciliação" e defendeu que haja uma refundação dos Três Poderes por conta da descrença generalizada da população. Nas palavras de Alckmin, "é preciso uma conciliação nacional" entre Executivo, Legislativo e Judiciário para retirar o Brasil da crise institucional.
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"Precisamos percorrer o Brasil sem radicalismo, sem intolerância. Não podemos continuar nesse radicalismo", disse sem citar candidatos ou movimento específicos. Nesta semana, pesquisas de intenção de voto mostraram que o pré-candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, tem tido dificuldade de superar a casa dos 17% de preferência do eleitorado.
Alckmin também não citou em sua palestra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi colocado no banco dos réus pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, mas atacou a corrupção. "É preciso governar sem barganha, sem troca-troca. Quem fica rico na política é ladrão. Nós (políticos) não podemos ter privilégios, temos que ser servidores", disse..