Brasília - Segundo colado nas pesquisas de intenção de voto, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou que não pretende se licenciar do mandato de deputado federal, mesmo quando a campanha começar de fato, em agosto.
"Não pretendo me licenciar. A princípio não. Vou viver como?", declarou. Ele disse que vai cumprir "o mínimo de presença na Câmara". "É um direito meu", afirmou.
Bolsonaro disse também ter se preparado para fazer campanha com R$ 1 milhão, bem abaixo do teto de R$ 70 milhões estabelecido pela Justiça Eleitoral. "Acredite se quiser. Não precisa mais do que isso", afirmou.
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Alckmin diz que é o candidato da conciliação e defende entendimento entre poderesJanot vai disputar cadeira no Conselho Superior do Ministério Público FederalTemer fará viagem para Ásia e Cármen Lúcia deve assumir de novo a PresidênciaAmoêdo diz duvidar da guinada liberal de BolsonaroExército de 'robôs' de Bolsonaro viraliza nas redes sociaisSegundo o presidenciável, o ex-ministro deverá começar a "levar tiro". "Tem que ver as bandeiras dele, o que ele defende, perguntar questões básicas, por exemplo, a questão do abordo, da maioridade penal, do desarmamento. A vida pregressa dele dentro do Supremo vai ser questionada. Ele votou para que o (italiano Cesare) Battisti ficasse no Brasil", declarou.
O presidenciável do PSL também criticou o Ministério Público por ter, na avaliação dele, "aliviado" o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB). "O MP aliviou o Alckmin, né. Transformou uma questão que seria criminal em crime eleitoral", declarou Bolsonaro.
Em sua avaliação, a pré-candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) não vai decolar. "É um bom garoto, tem futuro político pela frente brilhante, está tendo uma experiência que acho intimamente que nem ele acreditava ganhar a Casa", disse.
Bolsonaro também questionou a atuação do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) como presidente do Conselho de Administração do grupo J&F, que fechou acordo de delação premiada com a Justiça.
Ainda de acordo com o deputado do PSL, o empresário Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo e presidenciável pelo PRB, também não se viabilizará. "Ele está com 1%", afirmou.
(Igor Gadelha).