Brasília - Segundo colado nas pesquisas de intenção de voto, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou que não pretende se licenciar do mandato de deputado federal, mesmo quando a campanha começar de fato, em agosto.
"Não pretendo me licenciar. A princípio não. Vou viver como?", declarou. Ele disse que vai cumprir "o mínimo de presença na Câmara". "É um direito meu", afirmou.
Bolsonaro disse também ter se preparado para fazer campanha com R$ 1 milhão, bem abaixo do teto de R$ 70 milhões estabelecido pela Justiça Eleitoral. "Acredite se quiser. Não precisa mais do que isso", afirmou.
O pré-candidato criticou também possíveis rivais na disputa. Sobre Joaquim Barbosa (PSB), o deputado disse que é preciso questionar a atuação do ex-ministro no Supremo Tribunal Federal e minimizou o desempenho dele na última pesquisa Datafolha, divulgada no domingo. "Ele foi sondado mais de um ano atrás e está nessa faixa de 7%, 8%. Então, mantém o nível de um ano atrás", afirmou.
Segundo o presidenciável, o ex-ministro deverá começar a "levar tiro". "Tem que ver as bandeiras dele, o que ele defende, perguntar questões básicas, por exemplo, a questão do abordo, da maioridade penal, do desarmamento. A vida pregressa dele dentro do Supremo vai ser questionada. Ele votou para que o (italiano Cesare) Battisti ficasse no Brasil", declarou.
O presidenciável do PSL também criticou o Ministério Público por ter, na avaliação dele, "aliviado" o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB). "O MP aliviou o Alckmin, né. Transformou uma questão que seria criminal em crime eleitoral", declarou Bolsonaro. Ele se referia à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, atendendo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), transferiu para a Justiça Eleitoral o processo de suspeita de caixa 2 contra o tucano, com base na delação da Odebrecht. A medida livrou Alckmin da Operação Lava Jato.
Em sua avaliação, a pré-candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) não vai decolar. "É um bom garoto, tem futuro político pela frente brilhante, está tendo uma experiência que acho intimamente que nem ele acreditava ganhar a Casa", disse.
Bolsonaro também questionou a atuação do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) como presidente do Conselho de Administração do grupo J&F, que fechou acordo de delação premiada com a Justiça.
Ainda de acordo com o deputado do PSL, o empresário Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo e presidenciável pelo PRB, também não se viabilizará. "Ele está com 1%", afirmou.
(Igor Gadelha)
"Não pretendo me licenciar. A princípio não. Vou viver como?", declarou. Ele disse que vai cumprir "o mínimo de presença na Câmara". "É um direito meu", afirmou.
Bolsonaro disse também ter se preparado para fazer campanha com R$ 1 milhão, bem abaixo do teto de R$ 70 milhões estabelecido pela Justiça Eleitoral. "Acredite se quiser. Não precisa mais do que isso", afirmou.
O pré-candidato criticou também possíveis rivais na disputa. Sobre Joaquim Barbosa (PSB), o deputado disse que é preciso questionar a atuação do ex-ministro no Supremo Tribunal Federal e minimizou o desempenho dele na última pesquisa Datafolha, divulgada no domingo. "Ele foi sondado mais de um ano atrás e está nessa faixa de 7%, 8%. Então, mantém o nível de um ano atrás", afirmou.
Segundo o presidenciável, o ex-ministro deverá começar a "levar tiro". "Tem que ver as bandeiras dele, o que ele defende, perguntar questões básicas, por exemplo, a questão do abordo, da maioridade penal, do desarmamento. A vida pregressa dele dentro do Supremo vai ser questionada. Ele votou para que o (italiano Cesare) Battisti ficasse no Brasil", declarou.
O presidenciável do PSL também criticou o Ministério Público por ter, na avaliação dele, "aliviado" o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB). "O MP aliviou o Alckmin, né. Transformou uma questão que seria criminal em crime eleitoral", declarou Bolsonaro. Ele se referia à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, atendendo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), transferiu para a Justiça Eleitoral o processo de suspeita de caixa 2 contra o tucano, com base na delação da Odebrecht. A medida livrou Alckmin da Operação Lava Jato.
Em sua avaliação, a pré-candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) não vai decolar. "É um bom garoto, tem futuro político pela frente brilhante, está tendo uma experiência que acho intimamente que nem ele acreditava ganhar a Casa", disse.
Bolsonaro também questionou a atuação do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) como presidente do Conselho de Administração do grupo J&F, que fechou acordo de delação premiada com a Justiça.
Ainda de acordo com o deputado do PSL, o empresário Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo e presidenciável pelo PRB, também não se viabilizará. "Ele está com 1%", afirmou.
(Igor Gadelha)