O governo federal expulsou 142 servidores públicos no primeiro trimestre de 2018. De acordo com os dados do Ministério da Transparência e da Controladoria-Geral da União (CGU), o número é o mais alto para o período entre janeiro e março desde o início da sexta histórica, em 2003.

A corrupção foi o principal motivo das expulsões de funcionários públicos. Foram 89 servidores demitidos ao serem flagrados em casos de irregularidades, o que representou 63% dos exonerados.

Entre os atos apontados pela CGU estão o uso do cargo para proveito pessoal, recebimento de propina ou vantagens indevidas, uso de recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares, improbidade administrativa, lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

Outras razões que motivaram 44 expulsões neste primeiro semestre estão o abandono de cargo, falta ao trabalho sem justificativa ou acumulação de cargos. Também foram afastados servidores opr causa de negligência e participação em administração de sociedade privada.

Dos exonerados, 120 eram funcionários efetivos, 18 eram aposentados que tiveram suas aposentadorias cassadas e quatro ocupantes de cargos em comissão foram destituídos.

Segundo o levantamento, desde 2003 foram expulsos 6.857 servidores. Desses 5.715 foram demitidos, 568 tiveram a aposentadoria cassada e 574 foram afastados de suas funções comissionadas. .