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Estado de Minas

Janot pede 'rotundo não' a corruptos que tentarem se reeleger

O ex-procurador geral da República responsável pelas principais denúncias da Lava-Jato comemora a continuidade da operação, mas ressalta o papel do eleitor


postado em 24/04/2018 09:02 / atualizado em 24/04/2018 09:15

Janot disse que, em ano de eleição, também cabe ao eleitor vetar os corruptos nas urnas(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Janot disse que, em ano de eleição, também cabe ao eleitor vetar os corruptos nas urnas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Responsável por algumas das principais denúncias da Operação Lava-Jato, o ex-procurador da República Rodrigo Janot afirmou nesta terça-feira (24) que as investigações devem continuar seu caminho, mas ressaltou o papel do eleitor em outubro. “Que assim seja: Lava-Jato continua seu inexorável caminho. E em ano de eleições vamos nos lembrar dos corruptos que querem ser reeleitos e dar a eles um rotundo não!”, pregou em sua conta no Twitter.

Nas últimas semanas, Janot vem se manifestando frequentemente pelas redes sociais. Isso inclui críticas ao presidente Michel Temer (MDB) e ao próprio Judiciário.

Na semana passada, Janot elogiou a postura de sua sucessora na PGR, Raquel Dodge, de pedir o fim da abertura de inquérito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, para investigar abusos cometidos na prisão do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral. “Muito bom . Marcando posição. Juiz não conduz investigação. Magistrado que instaura inquérito, firma sua própria competência e determina diligências? Como assim? Sim isso tem  nome juízo de exceção. Império judicial não”, afirmou na ocasião.

Depois de deixar a  chefia do MP, ele tem atuado como subprocurador-geral, na carreira acadêmica e fazendo palestras no Brasil e exterior.

Janot chegou a lançar candidatura a uma vaga no Conselho Superior do Ministério Público Federal, mas comunicou nesta segunda-feira (23) sua desistência aos colegas. "No atual momento, pareceu-me que ter disponibilidade para também ocupar espaços fora da instituição e denunciar os ataques sistemáticos contra o modelo de combate à corrupção consolidado pela Lava Jato é a opção mais acertada para um ex-PGR. Esse espaço que me tem sido aberto deve ser ocupado em toda a sua extensão", justificou.


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