O Movimento Vem pra Rua faz protesto em frente ao TJMG, onde ocorre nesta terça-feira (24) julgamento do último recurso em segunda instância do processo em que é réu o ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB).
"Todos os corruptos que desviaram dinheiro tem que pagar. No caso do Azeredo, são 20 anos de recursos", afirma Kátia Pegos, coordenadora do Vem Pra Rua. Uma das faixas dizia "O povo quer Aécio em Neves e todos os corruptos também".
Segundo Katia, o movimento é supra partidário. "Lula puxou a fila e queremos que todos vão pra cadeia, de qualquer partido", afirma. Nas eleições de 2018, o movimento lança a campanha "Tchau, queridos", em que orienta eleitores a não votarem em políticos ficha suja.
Depois do julgamento do recurso de hoje pelo TJMG, Azeredo já pode ser preso. Segundo o Ministério Público Federal, ele foi um dos principais beneficiados no esquema de caixa dois montado para a sua campanha de reeleição ao governo de Minas Gerais em 1998.
"Todos os corruptos que desviaram dinheiro tem que pagar. No caso do Azeredo, são 20 anos de recursos", afirma Kátia Pegos, coordenadora do Vem Pra Rua. Uma das faixas dizia "O povo quer Aécio em Neves e todos os corruptos também".
Segundo Katia, o movimento é supra partidário. "Lula puxou a fila e queremos que todos vão pra cadeia, de qualquer partido", afirma. Nas eleições de 2018, o movimento lança a campanha "Tchau, queridos", em que orienta eleitores a não votarem em políticos ficha suja.
O TJMG confirmou, depois de mais de dez horas de julgamento, a condenação em primeira instância de Azeredo. Houve, no entanto, pequena redução na pena de prisão dada na decisão anterior, de 20 anos e 10 meses para 20 anos e 1 mês. Azeredo recorre em liberdade.
O mensalão mineiro, conforme denúncia do Ministério Público em 2007, foi o desvio de recursos de estatais mineiras, como a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) e o, hoje extinto, Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), para a campanha de Azeredo pela reeleição em 1998, quando foi derrotado pelo ex-presidente da República, Itamar Franco, à época no PMDB.