Em pronunciamento à nação, transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão, opresidente Michel Temer anunciou nesta segunda-feira que autorizou o reajuste do programa Bolsa-Família. O discurso, em razão do Dia do Trabalho, celebrado amanhã (1º), irá ao ar às 20h30 desta segunda-feira (30) em rede rádio e TV. Em um vídeo, postado nas rede Twitter, o presidente confirmou o reajuste, mas não informou o valor.
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CGU acha R$ 1,3 bilhão em 'pagamentos indevidos' no Bolsa-FamíliaMinistro Osmar Terra afirma que "Bolsa-Família foi politizado", mas programas sociais estão garantidosMinas tem quase 50 mil beneficiários suspeitos do Bolsa-Família Governo acelera pagamento de R$ 2 bilhões em emendas antes da eleiçãoAlém do reajuste, no pronunciamento,Temer diz que o 1º de Maio é um momento de reflexão. “Amanhã, o Dia do trabalho, é um dia de reflexão, não é um dia de festa. Nós temos que comemorar a nossa capacidade de trabalho. De resistência, de superação.
O presidente disse que os desempregados não devem perder a esperança e que o governo está trabalhando para criar mais postos de trabalho. “E você trabalhador que procura trabalho, não perca a esperança. O Brasil está crescendo, e, a cada dia, estamos criando mais postos e mais oportunidades”.
Atualmente, 13,1 milhões de pessoas estão sem emprego no país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), divulgada no final de março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O presidente agradece aos trabalhadores, citando professores, trabalhadores do campo, da segurança pública e servidores públicos, pelos serviços prestados ao país no dia a dia e voltou a rebater os críticos a seu governo.
“Você tem feito a sua parte, tem acordado cedo, se dedicado e se empenhado. E do lado de cá, também estamos trabalhando duro. Enquanto alguns passam o dia criticando, a gente passa o dia trabalhando. E nessa data especial, o país agradece a quem faz, a quem produz e a quem realiza”.
Bolsa-Família
O reajuste autorizado para o programa é maior que a inflação.
“Fizemos um verdadeiro saneamento nos programas vinculados à nossa pasta, com revisões nos benefícios do INSS, como o auxílio-doença, e no próprio Bolsa-Família. As ações permitiram que mais pessoas entrassem no programa. Além disso, zeramos a fila de espera e, ainda, aumentamos o valor do benefício”, disse o ministro Alberto Beltrame, no comunicado.
O reajuste cobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado de julho de 2016 a março de 2018 (4,01%), o período em que o benefício não foi reajustado.
Atualmente, o programa contempla 13,7 milhões de famílias em todos os municípios do Brasil.
( Com Agência Brasil)
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