O presidente Michel Temer foi hostilizado em sua rápida visita aos destroços do prédio que desabou nesta terça-feira no Centro de São Paulo. "Eu não poderia deixar de vir aqui, sem embargos dessas manifestações, porque afinal eu estando em São Paulo ficaria muito mal eu não comparecer", justificou o presidente aos jornalista que estavam no local.
Temer precisou de um cinturão feito por seguranças e assessores para caminhar e entrar no carro, que chegou a ter os vidros esmurrados e a lataria chutada por manifestantes, que também não pouparam o presidente de xingamentos. ( veja o vídeo abaixo).
Assistência
Antes de deixar o local, Temer, que está neste feriado em sua casa na Região Oeste de São Paulo, disse aos jornalistas que o governo federal vai priorizar dar assistência às pessoas vítimas do desabamento. Temer também confirmou aos jornalistas que o prédio era da União.
O Palácio do Planalto divulgou nota dizendo que o presidente determinou ao ministro da Integração Nacional, Antonio de Pádua, "o empreendimento de todos os esforços para minimizar os danos causados por conta do incêndio e desabamento de prédio na madrugada desta terça-feira em São Paulo".
O prédio era uma ocupação irregular, e moradores afirmam que o fogo começou por volta da 1h30 da madrugada desta terça-feira, no 5º andar e se espalhou rapidamente pela estrutura.