(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Presidente do PT em Minas e líder de governo minimizam rompimento com MDB

Lideranças do PT avaliam que decisão final do MDB sairá apenas na convenção da legenda em julho. Segundo Cida de Jesus, Dilma será candidata do PT ao Senado se quiser


postado em 01/05/2018 16:07 / atualizado em 01/05/2018 16:20

(foto: Marcos Michelin/EM)
(foto: Marcos Michelin/EM)
O deputado Durval Ângelo (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), avaliou que a decisão tomada pelo MDB em prévias realizadas na manhã desta terça-feira (1) não tem força jurídica e que os secretários estaduais da legenda não devem entregar os cargos.

 Por 353 votos a 12 votos, delegados do MDB decidiram que o partido deve lançar candidatura própria ao governo de Minas, sem continuar na aliança com o governo de Fernando Pimentel (PT). O vice-governador Antonio Andrade (MDB) defendeu ainda que filiados deixem os cargos ocupados atualmente no governo.

 “O MDB ainda não fez sua convenção, que está marcada para julho. A reunião de hoje foi uma prévia, que não tem valor jurídico nenhum. Como líder do governo, defendo que temos que insistir na manutenção da coligação. Em Minas, não estamos juntos com o MDB há 3 anos. Estamos juntos há 24 anos”, afirmou Durval Ângelo.

O parlamentar lembrou que da bancada de 13 deputados do MDB na Assembleia, apenas 2 estiveram presentes na reunião, indicando que a maioria do partido não apoia a decisão de rompimento do vice-governador e seu grupo político.

“A decisão é apenas do grupo de Antônio Andrade e o MDB em Minas tem várias alas que pensam diferente. O cenário pode mudar muito”, disse Durval.

Futuro de Dilma 

A presidente do PT em Minas, Cida de Jesus, também contemporizou a decisão de rompimento do MDB. Segundo ela, usar o lançamento de Dilma Rousseff (PT) a candidata ao Senado como motivo para o rompimento seria uma cortina de fumaça de uma ala do MDB que é ligada ao senador Aécio Neves (PSDB) e a lideranças do MDB em Brasília.

“O presidente do MDB queria fazer esse rompimento há tempo. Mas tudo indica que foi uma parte do MDB, não sei se estavam todos lá. Se o MDB escolher o caminho deles nós vamos respeitar, mas temos o nosso caminho, que é da reeleição do governador Pimentel. Quem dará as respostas é o povo mineiro”, disse Cida.

Segundo ela, a ex-presidente Dilma não se lançou candidata ao transferir seu título de eleitora para Minas, mas, caso ela decida ser candidata ao Senado, terá apoio do PT em Minas.

“Em nenhum momento ela se colocou como candidata e ainda vamos fazer nossas discussões internas. A presidenta Dilma tem o tempo dela para determinar se quer ser senadora. Se quiser, nós estamos preparados para tê-la como candidata e as pesquisas mostram que ela tem grande aprovação”, afirmou Cida.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)