Os deputados de oposição Sargento Rodrigues (PTB) e João Leite (PSDB) foram hostilizados na manhã desta quarta-feira (2) nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, após uma reunião frustrada da Comissão de Constituição e Justiça. Os dois saíram escoltados pela polícia legislativa.
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Deputados propõem para educação lei que já existe em MGNovo quinquênio da educação começa a ser pago em novembro pelo governo de MGDiscussão na Assembleia de Minas tem troca de farpas: 'moleque é vossa excelência' Desgaste de políticos não assusta deputados que buscam reeleição na ALMGRodrigues e João Leite viraram alvo de xingamentos por terem obstruído a reunião, tirando o quorum para não permitir que ela acontecesse. A proposta foi apresentada pelos deputados para acabar com a greve dos professores estaduais. Na prática, o texto coloca na Constituição a obrigatoriedade de Minas Gerais pagar o piso nacional dos professores, incluindo artigo praticamente idêntico a um que já consta de lei estadual.
João Leite creditou a confusão ao primeiro secretário da Assembleia, deputado estadual Rogério Correia (PT), que, segundo ele, “instigou” os manifestantes. “Não sei se eram professores ou sindicalistas, mas essas pessoas foram levadas pelo Rogério, que disse que estávamos impedindo a votação. A polícia legislativa nos deu proteção e mesmo assim apanhou, porque não tem armas. Fomos empurrados, chamaram a gente de tudo”, reclamou.
O tucano disse que a obstrução se deve ao fato de esse projeto estar passando na frente de outros. Não demos quorum e não vamos dar enquanto não tiver igualdade”, afirmou.
O deputado Sargento Rodrigues disse que ele e João Leite nem são membros efetivos da comissão e que dos sete titulares do colegiado, cinco são do governo. “Eles não conseguiram quorum para abrir e votar a PEC, então, o Rogério foi aos sindicalistas e cochichou no ouvido deles para nos agredirem verbalmente”, disse. Rodrigues disse que na reunião anterior questionou a Presidência da comissão por que uma PEC apresentada por ele para estender o quinquênio dado à educação ao restante do funcionalismo está parada há 10 meses e o projeto de Rogério foi pautado em seis dias.
Rogério Correia, disse não ter visto a confusão por ter saído assim que não houve quorum para a sessão. “Coisa ruim, brigar com professores na Assembleia.