Foram tão rápidas a inserção e a desistência do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa na disputa ao Palácio do Planalto, que pelo caminho ficou a marca de mais um balão de ensaio. Eleitoralmente, Barbosa saiu-se bem nos primeiros levantamentos nacionais – inclusive alcançando as intenções de voto de veteranos como o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) –, e deixando para trás uma penca de candidaturas como de Rodrigo Maia (DEM) e Henrique Meirelles (MDB). Mas, politicamente, Barbosa não se viabilizou. Leia Mais
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“O seu nome representava não apenas uma candidatura muito competitiva, mas a certeza de que o debate na sucessão presidencial seria muito mais qualificado. No entanto, foi uma decisão de foro íntimo e nós, do PSB, temos que respeitá-la”, declarou Lacerda, que ontem participou de reunião da Frente Nacional de Prefeitos, em Niterói (RJ).
Embora politicamente próximo ao candidato Ciro Gomes, do PDT, de quem foi secretário executivo no Ministério da Integração (2003-2006), Lacerda depende das articulações nacionais para definir quem irá apoiar e receber apoio em Minas. “Pelo momento, ainda não há nenhuma negociação formalizada com o PDT. Se o PT fizer composição com Ciro, ele vai ter de pedir voto para Fernando Pimentel no estado”, afirmou. Para o ex-prefeito, o estado precisa estar articulado com a disputa nacional.