A Operação Prato Feito prendeu três agentes políticos em flagrante, por posse de dinheiro vivo em grande quantidade. No município de Mongaguá, litoral sul de São Paulo, a Polícia Federal encontrou na residência do prefeito Arthur Parada Prócida a quantia de R$ 4.613.610 e mais US$ 216.763 em espécie. Ele foi preso em flagrante por crime de lavagem de dinheiro.
A Operação Prato Feito põe sob suspeita pelo menos 30 prefeituras paulistas. Treze prefeitos são investigados. Ex-prefeitos, secretários municipais, lobistas, empresários e servidores públicos estão na mira da PF e da Controladoria-Geral da União.
A PF pediu a prisão de 62 investigados, mas a Justiça Federal autorizou apenas buscas.
O balanço da grande missão, divulgado no final da tarde desta quarta, 9, mostra que todos os 154 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Foram apreendidos, em dois flagrantes, na cidade de Mauá, os montantes de R$ 588.417,00 e R$ 87.000,00 em residências de agentes políticos daquele município, que terminaram com a prisão em flagrante de seus detentores pelo crime de lavagem de dinheiro;
Foram apreendidos R$ 4.613.610,00 e US$ 216.763,00, em espécie, na cidade de Mongaguá, na residência de um agente político, ensejando sua prisão em flagrante pelo crime de lavagem de dinheiro.
* Apreensão de valores em espécie, em residências:
* Empresário em Mauá: R$ 12.250,00;
* Empresário em Santo André: R$ 34.250,00;
* Empresário em São Paulo: R$ 30.000,00;
* Empresário em Salvador: R$ 17.000,00.
A PF informou que ainda há outras diligências a serem encerradas.
(Luiz Vassallo, Julia Affonso e Fausto Macedo)