O ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou nesta quinta-feira, o arquivamento de um dos inquéritos contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), decorrentes da Operação Acrônimo.
Leia Mais
Ministro pede vista e julgamento de Pimentel sobre Operação Acrônimo é adiadoMoraes, sobre Acrônimo: não há nenhuma investigação porque não há nada ilícitoJHSF: José Auriemo Neto fecha acordo de colaboração na Operação AcrônimoPrefeitura de Moema é alvo de operação da Polícia CivilPimentel envia LDO à Assembleia sem prever fim de calamidade financeira e com rombo de R$ 5,6 biAo tomar a decisão, Benjamin atendeu pedido do Ministério Público Federal, que alegou falta de indícios da participação do governador para pedir o arquivamento do inquérito.
Além de excluir Pimentel, o ministro do STJ determinou o envio dos autos à Justiça Eleitoral para que sejam tomadas providências em relação a outros investigados que não têm prerrogativa de foro.
Deflagrada pela Polícia Federal em maio de 2015, a Operação Acrônimo investiga um esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais proveniente de empresas que receberam direta ou indiretamente recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no período em que Pimentel era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo Dilma Rousseff.
O governador de Minas é investigado em outros inquéritos da Acrônimo. Em um deles, Pimentel é réu acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter supostamente recebido R$ 15 milhões da empreiteira Odebrecht em troca de beneficiar obras da empresa na Argentina.
.