Brasília - O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra dispositivos do Novo Código de Processo Civil (CPC), de 2015, que autorizaram apreensão de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição em concurso público e em licitação pública para forçar devedores a pagar suas dívidas.
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Em carta, Lula reafirma candidatura para conter pressão no PTLava Jato investiga propinas de R$ 200 milhões a políticos do MDB e PTTarso Genro sugere que PT procure PSB após desistência de BarbosaBolsonaro diz que vai estender validade de CNH para 10 anosMoro condena ex-tesoureiro do PT a 9 anos e 10 meses na Lava JatoO objetivo do trecho é garantir a eficácia das decisões judiciais e imprimir maior efetividade à jurisdição. No entanto, segundo a petição apresentada pelo PT, o dispositivo é amplo e abre margem para interpretações que teriam impacto sobre os direitos de liberdade previstos na Constituição.
Para o partido, a busca pelo cumprimento de decisões judiciais, de base patrimonial, não pode sacrificar esses direitos fundamentais, como a liberdade de locomoção, que é afetada, por exemplo, pela apreensão de passaporte e CNH.
"O dispositivo, por sua amplitude, abriu margem para interpretações extremadas, havendo decisões já proferidas no sentido de determinar a suspensão do direito de dirigir e a retenção do passaporte do devedor. Essas leituras ferem direitos de liberdade previstos na Constituição Federal como fundamentais", disse o advogado Rodrigo Mudrovistch, responsável junto com Guilherme Nóbrega pela redação da ação.
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