A Prefeitura de Belo Horizonte instaurou um procedimento preliminar para apurar os casos de servidores que acumulam cargos de maneira irregular no serviço público. O trabalho será feito pela Subcontroladoria de Correição, que tem 90 dias para concluir o trabalho. O prazo, no entanto, pode ser prorrogado.
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Pimentel vai ao TCE cobrar lista de servidores irregularesPimentel anuncia suspensão no salário de servidores que acumulam cargos ilegalmenteGoverno de MG vai atrasar pagamento de maio para servidores, diz PimentelA medida atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que encaminhou à PBH uma lista com os nomes de funcionários que estariam irregulares.
O levantamento realizado pelo TCE encontrou irregularidades envolvendo 102 mil funcionários, principalmente em razão de acúmulo de cargos no Estado e nas prefeituras. O prejuízo para os cofres públicos chega a R$ 6 bilhões.
De acordo com nota da PBH, o grupo vai “apurar e aprofundar as informações encaminhadas pelo TCE, inclusive oportunizando a oitiva dos servidores envolvidos”.
Entre os casos citados pelo TCE está o de uma médica aposentada da PBH com salário de R$ 10,6 mil e que acumula outros seis cargos distribuídos no quadro ativo da própria PBH e das prefeituras de Ribeirão das Neves, Sabará e Vespasiano. No total, tem uma carga de 108 horas semanais e remuneração bruta de R$ 47.383,03 (incluindo o valor da aposentadoria e os R$ 36,7 mil da ativa). .