O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), afirmou na noite desta quinta-feira que se a situação com os caminhoneiros grevistas não for resolvida a situação na cidade e no país pode ganhar contornos ainda mais dramáticos.
“Se passar de hoje nós vamos mergulhar num caos absoluto. O que a gente espera é ir dia após dia monitorando a prefeitura para tentar amenizar esse sofrimento que atinge a todos nós”, afirmou, pouco antes de participar de evento com a presença do presidente Michel Temer (MDB).
Ainda de acordo com Kalil, não há combustível nem para os caminhões da Superintendência de Limpeza Urbana, o que afeta a limpeza da cidade. “Temos medo que falte até alimento para os asilos”, comentou.
Mais cedo, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decretou ponto facultativo. Já é certo que a educação municipal não vai funcionar. Não haverá aulas nas Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) e nas escolas. A PBH ainda faz o levantamento dos serviços que estarão paralisados e devem enviar ainda nesta quinta-feira a atualização.
O governo de Minas também decretou a medida. Em comunicado, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão orienta apenas para que os serviços essenciais devam permanecer. Não haverá aula na rede municipal de BH e nem na estadual.