São Paulo, 26 - O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi o mais lembrado pelas redes sociais no quinto dia de paralisação dos caminhoneiros. Segundo a agência Bites, que analisa e interpreta as movimentações do mundo digital, o deputado foi o pré-candidato mais citado no Twitter.
Nos seus perfis oficiais no Twitter e Facebook, ele publicou 14 posts sobre o tema e conseguiu 72 mil interações. Só no Twitter foram 40 mil posts sobre Bolsonaro, tanto de natureza positiva quanto negativa.
Nas buscas no Google Brasil, ele foi o único a ter duas consultas associadas à greve dos caminhoneiros. Os internautas procuravam por respostas sobre o seu posicionamento em relação ao movimento. Já no YouTube, um vídeo postado por ele, no último dia 22 de maio, desejando sorte aos manifestantes, alcançou 359 mil visualizações até as 19 horas da sexta-feira.
Quem mais se aproximou da performance de Bolsonaro foi Manuela D’Ávila (PCdoB) com 16 mil interações nas páginas oficiais de campanha. Especificamente no Twitter, o tucano Geraldo Alckmin teve 4.542 menções; Ciro Gomes (PDT), 3.120.
Já com referências a Guilherme Boulos (PSOL) foram 3.081 menções e outras 1.522 falando sobre Manuela D’Ávila. Também candidato ao Planalto, o ex-ministro Henrique Meirelles apareceu em 877 tuítes.
O presidente Michel Temer foi alvo de um total de 305 mil posts. Ele perdeu apenas para a palavra-chave "caminhoneiros" (474 mil).
A hashtag #foratemer, desaparecida do Twitter nos últimos tempos, reapareceu em 114 mil posts.
Caminhoneiros
Nos últimos dias, os caminhoneiros pautaram 516,6 mil referências em Twitter, blogs e sites de notícias. Foram 485 mil menções apenas no Twitter - entre elas 31,8% com a hashtag de natureza positiva #euapoioagrevedoscaminhoneiros.
Segundo a agência Bites, a opinião pública digital elegeu o governo do presidente Michel Temer como o responsável pela crise com os caminhoneiros. Apesar do desconforto causado na população, manifestações de apoio aos grevistas cresceram em vários pontos da internet. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.
(Gilberto Amendola)