O pré-candidato a presidente, deputado Jair Bolsonaro (PSL), afirmou na manhã desta terça-feira (29) que a greve dos caminhoneiros passou do limite e tem que parar. "Não adianta o Brasil quebrar, porque vai quebrar na atual situação. Passou do limite", disse.
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Ibope: durante greve, Bolsonaro cresce e tem empate técnico com Lula em SPBolsonaro é o mais lembrado em debates na web sobre a greve'Vou continuar atirando, mas com silenciador', afirma BolsonaroBolsonaro vira boneco de brinquedo com arma na mão em BHBolsonaro faz discurso para agradar pastores em BH e ganha bênção em cultoO parlamentar disse ter gravado um vídeo dizendo que o protesto foi bem até o momento mas tem que parar. "Ninguém está mudando de lado, tudo tem um limite. Humildemente tenho me dirigido a eles para que eles estudem a situação porque está chegando a um ponto que vai ficar irreversível", afirmou.
Sem intervenção militar
O presidenciável classificou os pedidos de intervenção militar feitos por alguns grevistas e apoiadores dos caminhoneiros de “liberdade de expressão” e disse que esta não é sua defesa.
“Nunca defendi essa tese porque não está garantida na nossa Constituição. O que eles tem saudade é do período militar onde tudo era bem diferente do que acontece hoje em dia. Você respeitava a família, tinha uma educação de qualidade, o emprego era pleno, a violência quase não existia.
Bolsonaro criticou a política do governo Michel Temer em relação aos caminhoneiros e disse que se fosse ele o presidente a situação não teria chegado a este ponto. "O que a gente vai fazer é diferente dessa gente que está há 30 anos no país", disse.
Bolsonaro também reclamou da "indústria das multas" nas estradas. Segundo ele os Pardais só querem arrecadar e não salvar vidas. O pré-candidato também criticou as condições das estradas e o valor do frete.
Disse ainda que era óbvio que os caminhões como eixo suspenso não pagar sem pedágio e isso já deveria ocorrer. "Quem paga a conta é a dona Maria é o seu João, que vão no supermercado", disse.
Com anistia
Bolsonaro reafirmou que, se eleito, dará anistia aos caminhoneiros e falou de um projeto da sua autoria que prevê a prisão de quem fecha as vias.
Em entrevista, o pré- candidato reforçou o apelo aos caminhoneiros. " Ninguém quer que o país quebre", disse.
Bolsonaro disse que os caminhoneiros foram atendidos em parte. "Comigo não teria chegado a isso porque nós teríamos nos antecipado ao problema"
Questionado sobre a atuação do presidente Michel Temer, Bolsonaro disse que não o considera. "É um presidente sem moral, envolvido em corrupção como o anterior e ninguém acredita na palavra dele", disse.
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*Estagiário sob supervisão do editor Benny Cohen