Jornal Estado de Minas

TRE inicia apuração de eleições em Ipatinga, Guanhães e Pocrane, em MG


A apuração das eleições suplementares em três cidades mineiras já começou e a expectativa é que os novos prefeitos de Ipatinga, Guanhães e Pocrane sejam conhecidos ainda neste domingo (3).

Em Ipatinga, no Vale do Aço, 106 urnas já foram totalizadas, ou 19,7% do total. O candidato Nardyello Rocha de Oliveira (MDB) está na frente, com 6.954 votos, ou 36,3% do apurado. Em seguida aparecem Wanderson Silva Gandra (PSC), com 4.003 votos, ou 20,9%, e Daniel Cristiano Souza (PCB), com 3.379 (19,6%).

Em Guanhães, no Vale do Rio Doce, a apuração já chegou a 37,21%, com 32 urnas totalizadas. A candidata Dóris Campos Coelho (PDT), a Dorinha da Farmácia, está com 2.367 votos, ou 40,8% do total. Em segundo está Guido Carvalho Júnior (PHS), o Guidinho, com 1.254 votos, ou 21,6%.

Ainda não há informações da apuração de Pocrane, no Vale do Rio Doce.
 
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, as eleições ocorreram com tranquilidade. Apenas udas urnas precisaram ser substituídas por problemas, uma em Guanhãs e uma em Ipatinga. Não houve registro de ocorrências policiais.


Os eleitores dos três municípios precisaram voltar às urnas neste domingo porque os prefeitos eleitos em 2016 perderam os mandatos.

Em Ipatinga, o prefeito eleito Sebastião Quintão (MDB) teve o registro indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Ele havia sido considerado inelegível pela Justiça Eleitoral mineira e se manteve no cargo por liminar do ministro Gilmar Mendes, então presidente do TSE, concedida em dezembro de 2016.

Quintão tem uma condenação por abuso de poder econômico e outra por compra de votos, relativas às eleições de 2008. Ele foi enquadrado pelo entendimento do STF de que a Lei da Ficha Limpa, criada em 2010, pode retroagir para as condenações anteriores.

Em Pocrane, no Vale do Rio Doce, o prefeito Álvaro de Oliveira Pinto Júnior renunciou ao cargo em 10 de abril deste ano. Como a vice-prefeita Nadir Domingos Dionis havia falecido em 2017, a prefeitura ficou vaga.

O pleito em Guanhães foi necessário porque o prefeito eleito Geraldo José Pereira teve o mandato cassado em quatro processos julgados pelo TRE.
Ele perdeu o cargo por uso indevido dos meios de comunicação e caixa dois na campanha de 2016..