Brasília - A movimentação política do empresário mineiro Josué Gomes, filiado ao PR, freou as articulações do grupo do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) por uma aliança com o partido para a disputa ao Planalto. Josué começou a se apresentar como uma opção do PR tanto como candidato ao Senado ou ao governo de Minas Gerais quanto cabeça de chapa ou vice na disputa presidencial, desde que não seja em parceria com o PSL de Bolsonaro - considerado de extrema-direita.
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Filho de José Alencar se coloca à disposição do PR par ser candidato'Temos de esperar a manifestação do Poder Judiciário', diz filho de José AlencarLula é recebido no Norte de Minas por filho de José Alencar'Passarinho na muda não pia', diz Josué Gomes ao comentar candidatura à Presidência da República'Se Deus quiser, Josué não vai concorrer', diz mãe do empresárioEspecialistas: crise, violência e corrupção abastecem onda conservadoraOs parlamentares do PR que trabalham por aliança com Bolsonaro evitaram críticas à movimentação do empresário. O deputado Capitão Augusto (PR-SP) disse que Josué é um "nome expressivo" que pode, até mesmo, formar chapa com Bolsonaro. "Josué atrairia um público diferente do que temos, indo além do BBB", disse ele, referindo-se às bancadas evangélica (B de "Bíblia"), ruralista (B de "boi") e da segurança ("bala").
Para o deputado Jorginho Mello (PR-SC), outro ligado a Bolsonaro, "Josué é um bom nome, preparado, só teria a agregar".
Um dos articuladores da candidatura de Bolsonaro, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) minimiza os movimentos de Josué no PR e mesmo as discussões com o partido. "O momento agora é conturbado.